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sábado, 9 de julho de 2011

Tergiversar

Eu me perdi nos descaminhos
que de ti nunca conheci,
mas só de sussurros imaginei.
Achar-nos como bocas surdas,
muito melhor imaginadas que sentidas.
E me adiantei para o encontro
que só eu marquei.
Desenrolei argumentos em meu favor.
Versos frustros de tanto tergiversar.
Morri predestinada no poema
improvisado no guardanapo do café
que só eu bebi a espera de você chegar.
Cobrei em vão algumas palavras entranhadas
de tuas vísceras tão sadias
que de mim bem que podiam ter se ocupado mais

2 comentários:

Paloma disse...

fui copiar a parte que eu mais gostei do seu poema, pra te colar aqui.. mas acho que se eu copiar o seu poema inteiro, é plágio :) iuashiuhasiuh!

você humilha, meu bem :)
lindíssimo esse!

principalmente a metade final: disse exatamente o que a gente espera que seja dito, sem ser previsível :)

perfeito :)

;*

Patrícia disse...

Querida!

Nossa... nesse momento eu estou meio “fácies de criança envergonhada” (traduzindo...“meio vermelha” no mediquês) com seus elogios. Hahahahahaha!

É sempre muito bom discutir com você os meus pensamentos literários, principalmente quando eles ainda são só idéias sem forma definida no papel.

Precisamos de uma folguinha no internato para nos encontrarmos mais, né?!. Sinto falta desses momentos.

Abraços