existe uma ponte imaterializável
pela
qual passam os transeuntes distraídos.
Estes inventores de melodias com a ponta dos
dedos!
Eles detêm a senha do esquecimento como se
fossem
invejados detratores do regime das urgências
existenciais.
Pobres, famintos, fora de forma e
cronicamente desculpados.
Estes adoráveis mal sucedidos na vida!
Morrem todos os dias nos graves acidentes de percurso,
colorindo o mundo como uma televisão fora do
ar.
Só eles sentem a beleza sutil da felicidade
acompanhada...
Aquela que traz no pacote uma imensa vontade
de chorar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário